A importância da prática de esportes em hospitais

esporte em hospitais
28jan, 2021

Além de aumentar a qualidade de vida, é possível promover a inclusão social

 

A prática de esportes é significativa quando o assunto é manter uma boa qualidade de vida. Sendo possível, por meio dessa ação, prevenir e tratar diversas enfermidades.

A inclusão de esportes dentro de hospitais apresenta diversos pontos positivos no processo de hospitalização dos pacientes. Em conversa com a Universidade Livre do Esporte a psicóloga clínica Raquel Capela ressalta que essa inserção é de extrema importância para capacitar os pacientes por meio de estímulos mentais mantendo o cérebro ativo “Para evitar o declínio psicológico e físico praticar esportes deve-se basear nas limitações de cada paciente.”.

Bruno Sartori, educador físico e pós-graduado em atividade física adaptada, atua na Instituição Casa de Davi (referência em abrigar pessoas com deficiência intelectual, física e autismo). Ele explica “É importante pra saúde mental e física dos pacientes porque no esporte também trabalho a disciplina e regras.”.

É interessante ressaltar também que se exercitar com frequência é estimulante, a psicóloga comenta sobre a origem da palavra “atividade” que vem de “ativar”
no qual mantém ativo tanto o campo físico quanto mental. “Isso acontece, pois o cérebro libera substâncias no momento em que realizamos a atividade, contribuindo na melhoria de disfunções e aumento de habilidades.”.

Além de ser um ato saudável, a prática de esportes é capaz de promover a inclusão social. A sintonia entre as pessoas é que se faz criar um grupo social “essa sincronia pode ser desde habilidades esportivas como o futebol até características físicas como a semelhança de altura.”.

Raquel explica que dentro de um conjunto de indivíduos é possível que os vínculos sejam criados a partir de particularidades em comum “dessa forma, o grupo é capaz de incluir toda e qualquer pessoa.” Completou.

“Minha intenção é incluir cada vez mais pacientes, não pensamos no ganhar, mas sim participar. Levar o esporte às pessoas que não tem condições” completa o educador físico.

Por: Fernanda Viana

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